Nesta segunda-feira (30/05) moradores e representantes da Associação de Moradores da Vila Olinda e da Associação e Centro Social dos Policiais Militares e Bombeiros Militares de Mato Grosso do Sul (ACS PMBM-MS) estiveram no Gabinete do Vereador Coronel Alírio Villasanti com intuito de pedir auxílio a não aprovação do Projeto de Lei denominado “Sexta Cultural Universitária”
O referido Projeto de autoria da vereadora Camila Jara e do vereador João Cesar Mattogrosso visa regulamentar eventos na região da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, referindo-se a interdição da Rua Montese, especificamente, do cruzamento com a Rua Joaquim Manoel de Souza até o cruzamento com a Rua Glauce Rocha, às sextas-feiras no período compreendido entre às 18 e 22 horas.
De acordo com o “Sexta Cultural Universitária”, se aprovado, fica proibido o trânsito de veículos automotores nestas vias durante o período de interdição, sendo permitido apenas o acesso local.
O Projeto incumbe a Agência Municipal de Transporte (AGETRAN) a interdição da via e alteração do fluxo do trânsito que dá acesso a residências e prédios comerciais para mão dupla, possibilitando fluxo de veículos automotores. Durante o período de interdição da via conforme Art. 2º, os desvios poderão ocorrer pela Rua Joaquim Manoel de Souza, seguindo pela Rua Marcílio Dias e Rua Glauce Rocha, retornando à Rua Montese ou pela Rua Joaquim Manoel de Souza, seguindo pela Rua Glauce Rocha, retornando à Rua Montese.
O Coronel Alírio Villasanti convidou a vereadora Camila Jara para participar da reunião e entender melhor a situação com que a população convive no dia a dia.
Os moradores da Vila Olinda fizeram um abaixo assinado contra a aprovação do Projeto, com mais de 120 assinaturas, onde contam alegações que vão desde o fato de não terem sido consultados sobre a “Sexta Cultural Universitária”, até a descrição da algazarra constante feita pelos estudantes que frequentam diariamente os dois bares famosos na região. Na denúncia constam prejuízos com roubos e furtos e situações vexatórias de sexo nas ruas, brigas, lixo, fezes e vômito em frente às residências, barulho de manobras de motocicleta e som automotivo que geram perturbação ao sossego e ordem pública.
De acordo com a presidente da Associação de Moradores da Vila Olinda, Vilma da Glória Esposário Velasco, a comunidade não aceita este Projeto e precisa urgente de alternativas para acabar com a baderna na região, que os frequentadores dos bares fiquem dentro dos estabelecimentos comerciais e que a Polícia Militar intensifique ainda mais o policiamento preventivo na região e tenha também o apoio da Guarda Civil Metropolitana (GCM) para coibir os abusos e as infrações a lei.
O vereador Coronel Alírio Villasanti se comprometeu em ajudar a buscar uma saída, ouvindo todos os segmentos envolvidos e apontando medidas a serem adotadas.
“Nosso mandato tem se caraterizado também em ouvir as entidades que representam segmentos como é o caso em questão, e principalmente ouvir os moradores da região. Não se pode privar as pessoas de terem sossego e segurança dentro das próprias casas.
Tenho certeza que o presidente da Câmara Carlão e os próprios vereadores que propuseram a “Sexta Cultural Universitária” vão reavaliar diante das explicações da comunidade”, ponderou o vereador.
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