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Foto do escritorAlípio Neto

Cronologia dos fatos que culminariam num suposto "golpe" para derrubar Bolsonaro

Nesta sexta-feira (2), a Jornalista Regina Villela denunciou toda a trama que estava por traz da exoneração do Ministro da Defesa, o General Fernando Azevedo e Silva.

Na segunda-feira (29/03), o Brasil inteiro ficou surpreso com as mudanças que ocorreram em seis Ministérios. Sendo certo mais emblemática aconteceu no Ministério da Defesa.


Inesperada, a extrema imprensa ficou sem entender o que estava acontecendo e pior ainda, fazendo ilações sem nenhuma fundamentação.

No entanto, uma pessoa acompanhava tudo que estava acontecendo e estava juntando as peças do quebra-cabeça: Regina Villela.

A Jornalista independente, concedeu entrevista exclusiva nesta sexta-feira (2) para denunciar o golpe que culminaria com a destituição de Bolsonaro da Presidência da República.

Vamos à cronologia dos fatos:

1) No dia 6 de setembro de 2018, Bolsonaro sofre um atentado e no dia seguinte, o alto-comando do Exército se reúne para tomar alguma providência. Pressionado pelos demais generais, o General Villas Boas, então Comandante do Exército, teria resolvido impor ao Presidente do STF, Dias Toffoli, a nomeação do General Fernando Azevedo e Silva como seu assessor direto, de modo a “acompanhar” de perto as movimentações de bastidores do STF.


A oposição já sabia que Bolsonaro venceria as eleições e o atentado foi a última tentativa para evitar sua vitória nas urnas;


2) Bolsonaro é eleito e nomeia o General Fernando Azevedo e Silva como seu Ministro da Defesa, por indicação do General Heleno, homem de sua total confiança;


3) Ao longo dos primeiros dois anos de seu Governo, Bolsonaro rompeu com “tradições” políticas que desagradaram ao establishment e com isso, no início de 2020, um primeiro golpe foi tramado contra ele, capitaneado por Rodrigo Maia e o STF, conforme denúncia de Roberto Jefferson em entrevista ao Jornalista Oswaldo Eustáquio, concedida em março de 2020;


4) Com Maia fora do “jogo”, o STF assumiu o protagonismo da “oposição”, tendo agora como “peças do jogo de xadrez” alguns deputados amargurados com Bolsonaro, como Joice Hasselmann. Antes, no entanto, o STF precisava “testar” o sistema, vendo como se dariam reações às suas ações. Primeiro, já havia revogado prisão em segunda instância, o que deixou Lula solto. Segundo, precisava calar e por medo à sociedade, exigindo que às críticas populares ao próprio STF minimizassem. Fez isso por meio de dois famigerados Inquéritos, o das “Fake News” e o dos “Atos Anti-Democráticos”;


5) Sem nenhuma reação mais forte do Estado (Poder Executivo / Forças Armadas), o STF foi além, e neste ano de 2021, anulou condenações de Lula na Lava-Jato, tornando-o elegível, e ainda, deixou o Juiz Sergio Moro suspeito no julgamento de Lula no processo do “Triplex”, algo com possíveis consequências terríveis em vários aspectos;


6) Neste cenário de avanços, o STF recebia constantes sinais do Ministro da Defesa de que as Forças Armadas não fariam nada;


7) Com sinal positivo para avançar, a Câmara dos Deputados (Deputada Joice Hasselmann) entraria em ação, propondo um Projeto de Lei para afastar o Presidente da República por insanidade mental;


8) Em seus desdobramentos finais, Bolsonaro seria julgado incapaz pelo STF pela forma com que gerenciou a pandemia do “quanto pior, melhor”;


9) Por meio do trabalho da inteligência do GSI, o General Heleno descobriu que o Ministro da Defesa consentia o avanço do STF, ao “lavar as mãos”, trocando mensagens com o Presidente do STF de que as Forças Armadas se manteriam sempre neutras entre quaisquer divergências entre os Poderes;


10) Antes do golpe avançar até um desfecho final, Bolsonaro chamou o Ministro da Defesa e o exonerou, acabando com a trama diabólica que se desenhava.

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