top of page
Buscar
Foto do escritorAlípio Neto

Fiscalização da Agems garante segurança e qualidade operacional da distribuição de gás canalizado

A equipe da Câmara Técnica de Gás Canalizado, sob coordenação do engenheiro Hailton Vasconcelos, executa a inspeção no sistema da Cidade Branca durante dois dias. Os sistemas em Campo Grande e Três Lagoas também serão fiscalizados.

O gás natural canalizado tem se tornado cada vez mais relevante nos projetos de desenvolvimento de Mato Grosso do Sul e a Agência Estadual de Regulação (Agems) vem assegurando que o sistema de distribuição da MSGÁS esteja adequado. Nesta quarta-feira (5), a agência iniciou mais uma fiscalização anual, começando por Corumbá, onde o sistema ainda é inoperante, mas precisa ser mantido nas condições apropriadas tanto quanto os demais.


O trabalho avalia a qualidade do serviço prestado, as operações, a manutenção e a segurança.


A equipe da Câmara Técnica de Gás Canalizado, sob coordenação do engenheiro Hailton Vasconcelos, executa a inspeção no sistema da Cidade Branca durante dois dias. Os sistemas em Campo Grande e Três Lagoas também serão fiscalizados.


“Somos a porta de entrada do gás boliviano no País e agora temos projetos do Governo para incentivar o aumento do consumo aqui no estado, com o do gás veicular. Novas indústrias e a rota bioceânica também vão fomentar esse crescimento. Então, cada vez mais queremos garantir que o cidadão e o consumidor podem contar com uma distribuição segura e confiável”, afirma o diretor-presidente da Agência, Carlos Alberto de Assis.


Normas técnicas e novas tecnologias


Após reunião de abertura com a participação de coordenadores, técnicos e gerentes da companhia, a fiscalização parte para a verificação in loco dos principais componentes do sistema distribuidor, as condições de operação e manutenção das instalações, desde o City Gate – a estação de entrega do gás natural da transportadora para a distribuidora.


“É um trabalho para constatar a regularidade, e é importante ressaltar que a eventual existência de problemas técnicos não observados não implica em que a concessionária se exima de monitorá-los e corrigi-los permanentemente”, destaca o diretor de Gás, Energia e Mineração, Valter Almeida da Silva.


A inspeção se baseia nas normas técnicas definidas pela agência reguladora.


“Nós conferimos o desempenho da operação e manutenção, além dos recursos disponíveis para o sistema; o controle da odorização; os controles de vazamentos; e os atendimentos de emergência. E também procuramos avaliar se a concessionária tem utilizado ou desenvolvido novas tecnologias nos Sistemas de Distribuição”, detalha o coordenador Vasconcelos.


O sistema em MS


O Gás Natural distribuído pela MSGAS vem dos campos bolivianos, é entregue através do Gasoduto Bolívia Brasil (Gasbol), na cidade fronteiriça e atravessa todo Estado do Mato Grosso do Sul, passando 11 Municípios. A MSGÁS possui quatro estações de recebimento de gás natural a partir do Gasbol, sendo uma em Corumbá, uma em Campo Grande, e duas em Três Lagoas.


O sistema corumbaense foi implantado em 2004 e não entrou em operação desde então. A rede de distribuição é constituída de 34,07 quilômetros, sendo 31,25 quilômetros de ramais em tubos de Aço Carbono (AC) e 2,82 quilômetros em dutos de Polietileno de Alta Densidade (PEAD).


A rede encontra-se imobilizada com gás nitrogênio para proteção dos dutos e equipamentos instalados, para evitar a corrosão interna e manter a integridade interna.

コメント


bottom of page