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Foto do escritorAlípio Neto

Fortalecimento do PL em MS: construções políticas e alianças estratégicas sob a liderança de Tenente Portela

No cenário político de Mato Grosso do Sul, o PL (Partido Liberal) destaca-se como uma força em crescimento, impulsionado por uma estratégia alinhada e sólida.


No cenário político de Mato Grosso do Sul, o PL (Partido Liberal) destaca-se como uma força em crescimento, impulsionado por uma estratégia alinhada e sólida. Sob a liderança do Tenente Portela, presidente da Executiva Estadual do partido há cerca de dois meses, o PL tem conduzido articulações políticas que estão em harmonia com as diretrizes da Executiva Nacional, consolidando sua influência nos municípios e reforçando a coesão de sua base parlamentar.


Portela, em sua liderança, tem mostrado um profundo respeito e atenção à base de deputados estaduais e federais do PL, assegurando que as ações do partido estejam sempre em sintonia com as necessidades e expectativas desses parlamentares. Esse comprometimento é especialmente importante em um estado como Mato Grosso do Sul, onde o conservadorismo é predominante e o bolsonarismo tem forte influência, com mais de 74% de adesão entre a população.


Além disso, o PL de Mato Grosso do Sul tem sido vigilante em relação às obrigações estatutárias dos vereadores, garantindo que as determinações do partido sejam rigorosamente cumpridas. Isso inclui a formação de coligações estratégicas com outros partidos de direita, que foram planejadas não apenas para fortalecer o PL no Estado, mas também para garantir o crescimento de seus aliados. “Essas alianças criam um bloco político coeso e preparado para os desafios eleitorais”, complementou Portela.


Sobre esse esforço, Portela reconheceu as dificuldades e a importância do apoio da base. “Há pouco mais de 40 dias do pleito eleitoral foi muito dificultoso para conseguir agregar. Não posso esquecer da participação dos parlamentares estaduais e federais que deram apoio, como o Coronel David, Neno Razuk, Londres Machado, Mara Caseiro, Caravina, Gerson Claro, Rodolfo Nogueira, etc. Reinaldo Azambuja também nos ajudou muito neste processo.  Nós precisamos fazer essa construção para o PL alcançar um objetivo maior, ganhar espaço político. Para isso, nós abrimos mão de muitas coisas porque observamos que não teríamos as mesmas condições que hoje temos de vencer as eleições municipais.”


Portela também enfatizou a importância de trabalhar a ideologia com equilíbrio: “Ideologia é importante, mas desde que seja trabalhada com agregamento. Ela é uma necessidade, mas não podemos radicalizar igual o que estava sendo feito. Estas eleições  serão fundamentais em 2026, para encorparmos o partido; com o diálogo, estamos fortalecendo muito o PL.”


Portela apresentou um relatório detalhado sobre as candidaturas do PL no estado para as eleições municipais de 2024, destacando a estratégia cuidadosamente planejada do partido. O relatório revela que o PL estará presente em 66 municípios na disputa eleitoral e contará com 17 candidatos a prefeito, sendo que mais da metade desses têm chances reais de vitória. Entre esses candidatos, 15 são homens e duas são mulheres, demonstrando um compromisso crescente com a representatividade de gênero, especialmente em municípios como Caarapó, Iguatemi e Campo Grande.


Para o cargo de vice-prefeito, o partido conta com 25 candidatos, sendo 16 homens e 9 mulheres, com grandes chances de sucesso no pleito eleitoral. Para vereador, o PL lançou 629 candidatos, dos quais 409 são homens e 220 são mulheres. “Essa expressiva participação feminina reflete o compromisso do partido com a diversidade e a representatividade”, afirmou Portela.


O PL investiu significativamente em candidaturas que buscam não apenas garantir vitórias eleitorais, mas também consolidar sua presença em municípios estratégicos como Alcinópolis, Caarapó, e Guia Lopes da Laguna. Em muitos desses locais, o PL optou por chapas puras, reforçando a identidade partidária e a coesão interna. Em Campo Grande, por exemplo, as coligações com o PSDB potencializam as chances de vitória, enquanto em municípios menores, como Bandeirantes e Figueirão, as alianças com o PSD reforçam a presença do PL nas vice-prefeituras.


Sobre a formação das coligações, Portela explicou que, “o critério para as coligações foi da Executiva Nacional do PL, quando fez a determinação de atender o PSDB em 34 municípios de acordo com as chances de vitória, conforme as pesquisas registradas. Respeitando a base dos deputados federais e estaduais, foi feito o atendimento em cima das prioridades. A construção de coligações no Mato Grosso do Sul vem por uma orientação e feita uma construção pela presidência do partido, e não pelo Tenente Portela.”


Apesar do panorama otimista, o PL enfrenta desafios em alguns municípios onde decidiu não lançar candidatos a cargos majoritários, como em Anaurilândia e Angélica, focando apenas nas candidaturas a vereador. “Nesses municípios, a estratégia é fortalecer as bases para futuras disputas eleitorais, isso com bastante diálogo”, pontua.


Portela também ressaltou a importância da representação feminina na política, destacando a influência da primeira-dama, Michelle Bolsonaro. “A dona Michelle Bolsonaro tem aglutinado muitas mulheres e tem inspirado muitas delas com sua atuação, especialmente no fortalecimento do mandato de mulheres no Mato Grosso do Sul e no Brasil”, afirma.


De acordo com o dirigente, é importante a participação ativa nos municípios para que o PL ocupe espaços políticos onde ainda não está presente. “Nossa estratégia é a aproximação das bases. Temos que procurar estar cada vez mais participativos nesta construção de espaços em favor da administração e do desenvolvimento destas cidades, atendendo também aos anseios da população.”


Portela destacou a importância dos jovens na política: “Não podemos esquecer dos jovens que fazem parte da engrenagem e são o futuro da boa política.”


Ele acrescenta que o fortalecimento do PL é primordial para o futuro do bolsonarismo e que exclusivamente, o partido determinou as ações de coligação e parceria com os partidos para a ascensão da direita. “Havia uma necessidade de se fazer parcerias com esses partidos que hoje são nossos aliados. Com isso, se provou que a estratégia de caminhar sozinho não funciona. Nós precisamos fortalecer Jair Messias Bolsonaro; é ele quem precisamos fortalecer. Todo mundo quer estar ao lado de Bolsonaro, pois ele é a maior liderança da direita conservadora.”


Portela finalizou reafirmando a importância das eleições de 2024. “Esperamos o crescimento contínuo do PL e buscamos expandir sua influência e fortalecer sua base política em Mato Grosso do Sul. As eleições de 2024 serão um termômetro crucial para o futuro do partido, tanto no cenário estadual quanto nacional, confirmando sua relevância e potencial de liderança no contexto político brasileiro.”


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