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O Preço da Politicagem

Foto do escritor: Alípio NetoAlípio Neto

Uma cadeia de eventos não republicanos vindo do nosso STF, vem provocando desestabilidade na Justiça Brasileira, estamos pagando o preço.


Por Alípio Neto

Hoje, estamos colhendo os frutos de um STF totalmente entregue a politicagem e a servidão a uma quadrilha altamente qualificada que atua fora e dentro do país, nossa República passa por tempos sombrios, e nossa principal ferramenta de combate a essas mazelas, está em sua quase integralidade, nas mãos de cabos eleitorais togados na mais alta suprema corte de justiça do país.


Porém, o poucos conseguem avaliar, é o verdadeiro motivo, e os reais vilões dessa novela chamada impunidade. Nesse meu post, irei tentar mostrar um pouco da motivação que levou o então Ministro do Supremo Tribunal Federal, Luiz Edson Fachin, a tomar essa decisão, nem um pouco popular e muito menos justa, aos olhos da população.


Muitos estão, nesse momento, soltando "marimbondos pela boca" a respeito da então decisão monocrática do ministro em anular todos os julgamentos do Ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, vulgo Lula. Mas o que poucos sabem, é que o então ministro citado, talvez tenha cometido o ato de maior "justiça" do STF nos últimos tempos, antes de vocês leitores começarem a me crucificar, vou explicar onde isso tudo nasceu, e justificar o argumento, que nesse momento, vocês podem estar achando totalmente absurdo.

Então vamos lá.


A Novela


A novela toda começa na condução dos casos em Curitiba, que foi decidida, inúmeras vezes pelos tribunais (inclusive STF) e, assim, seguiu as regras do jogo então existentes. Contudo, houve uma expansão gradativa do entendimento do STF de que os casos da Lava Jato deveriam ser redistribuídos pelo país.


Assim, recentemente, o STF retirou de Curitiba casos envolvendo políticos do MDB em corrupção na Transpetro (do Grupo Petrobras). Embora então voto vencido, o Min. Fachin entendeu que o Tribunal precisava ser coerente e “apartidário”, aplicando o mesmo entendimento ao ex-presidente.


Partindo do pressuposto que endosso de que o Min. Fachin sempre teve uma atuação correta e firme, inclusive na operação Lava Jato, concluímos que ele, apesar de entender de forma diferente, aplicou o entendimento estabelecido pela maioria da 2ª Turma do STF.


Processos envolvendo o ex-presidente serão retomados em breve em Brasília, mas com reais chances de prescrição. Várias questões serão rediscutidas nos tribunais. Nada disso, contudo, apaga a consistência dos fatos e provas, sobre os quais caberá ao Judiciário a última palavra.


A Covardia


Talvez o ex-presidente tenha razão quando deixa bem claro que nós temos uma Suprema Corte totalmente "acovardada", covardia essa que hoje colhemos o fruto, tendo que ver um real condenado em segunda instancia, rir da cara do brasileiro, provando para todos que o crime compensa sim. - A baixo segue o vídeo onde o mesmo deixa bem claro tais alegações.


Então, partindo que o Min. Fachin tenha proferido seu voto contrário a retirada de de determinados processos de Curitiba, talvez o mesmo não seja o real vilão dessa novela chamada impunidade. Mas sim o agente onde tenta mostrar a população que o preço do almoço, uma hora chega, assim valendo o real significado da frase:


"Não existe almoço grátis".



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