Pensando nos prejuízos à sociedade que a corrupção gera na gestão pública, o vereador Papy (Solidariedade) criou o projeto que cria a Política de Prevenção à Corrupção em Campo Grande, aprovado por unanimidade na sessão ordinária de terça-feira (29), da Câmara Municipal. Agora falta a sanção do prefeito Marquinhos Trad (PSD).

“O incremento e o aperfeiçoamento dos instrumentos de prevenção e combate à corrupção são prioridades máximas exigidas, de forma legítima, pelos cidadãos. Cada centavo desviado do erário é um fator de grave comprometimento na prestação dos serviços públicos”, justificou Papy.
Segundo o projeto, serão criados mecanismos, como medidas de aperfeiçoamento dos métodos e sistemas de controle e incremento da transparência na gestão do Poder Público Municipal, que garantam a transparência das informações, fortalecimento dos mecanismos de controle social e eficiência como elementos fundamentais das decisões públicas.
Na avaliação do vereador, para que a máquina pública seja capaz de atender a grande quantidade de demandas, em tempos de crise financeira e notável queda de arrecadação, é imprescindível seguir o princípio constitucional da eficiência – ou seja, garantir a efetividade e economicidade das políticas públicas.
Para se ter ideia do tamanho da população que necessita de algum tipo de ajuda social, segundo o último censo do IBGE (2010), cerca de 19 mil famílias de Campo Grande recebiam ½ salário mínimo e quase 127 mil lares sobreviviam com até um salário mínimo. Isso representa 18,55% da população há uma década. Na época, o valor do salário mínimo era de R$ 510.
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